A missão chilena das Nacões Unidas organizou a primeira apresentação da Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência, convidando o porta-voz internacional e presidente do Mundo sem Guerras (Espanha), Rafael de la Rubia, a dirigir-se a delegados do terceiro comitê da ONU e ONGs assistentes da Conferência Preparatória do TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear).
De la Rubia explicou o transfundo e os objetivos da marcha e da crescente lista de adesões internacionais, incluindo as presidentas Michelle Bachelet e Cristina Kirchner, além de centenas de personalidades, organizações e instituições de ensino reconhecidas de todos os continentes.
Resumindo suas razões para vir às Nações Unidas, De la Rubia disse: "A Marcha Mundial tem como objetivo principal criar consciência mundial de que a paz é o único caminho para a frente e que hoje é necessário que essa paz seja acompanhada da metodologia da não-violência para que possamos passar verdadeiramente para uma nova etapa para a Humanidade”.
De la Rubia propôs que os chefes de Estado que aderem à Marcha Mundial realizem uma declaração conjunta de apoio durante a abertura da próxima Assembléia Geral da ONU, a ser realizada em setembro. Outra conexão essencial com a ONU é a data de começo da marcha: 2 de outubro, declarado pela ONU como Dia Internacional da Não-Violência. De la Rubia acrescentou: "Em 1º de dezembro, a equipe que percorrerá o mundo levará sua mensagem diretamente às Nações Unidas, depois de ter viajado durante dois meses por vários continentes".
A reunião contou com a presença de delegados da Argentina, China, Irã, Uruguai, Síria, Guatemala, Polônia e Burkina Fasso, entre outros, que se mostraram receptivos à Marcha e prometeram fazer com que essa informação chegue a seus respectivos governos.
Gladys Acosta, Chefe da UNIFEM para América Latina e Caribe, expressou seu apoio entusiasta para a Marcha, relacionando-a com sua campanha mundial "Diga não à violência contra as mulheres". Adesões similares foram recebidas também de outras ONGs. Posteriormente, foram feitos os primeiros contatos com a delegação da China para definir una maneira de facilitar a passagem da Marcha Mundial por esse país.
Belén Sapag, da missão permanente do Chile para as Nações Unidas, fez os comentários iniciais, explicando o interesse do Chile em apoiar a Marcha. Em seguida, apresentou o porta-voz da Marcha Mundial nos EUA, Chris Wells, que fez uma breve introdução sobre a importância de uma Marcha Mundial que promove a paz e a não-violência, dando "voz aos silenciosos". |