Os torcedores da Mancha Verde e da Gaviões da Fiel se uniram em uma passeata e mostraram a firmeza de sempre ao empunhar bandeiras da Marcha. Quem passava pela Avenida Paulista se surpreendia e tirava fotos para garantir o registro histórico.
Nos prédios, as pessoas iam às janelas e faziam o mesmo. Mas, naquele instante, palmeirenses e corintianos assumiam a paixão comum pela paz e davam sua contribuição para que se enxergue que “95% das pessoas no mundo são contra a guerra, mas são invisíveis aos olhos daqueles que detêm o poder. Quando o invisível se condensa, torna-se visível até mesmo aos olhos dos que não querem ver”, explicou Samuel Chaves, um dos organizadores do evento.
Esse foi o mote da Marcha dos Invisíveis. Tão verdadeiro que, além de provocar uma união improvável, agregou outros ativistas que tinham escolhido o mesmo dia e local para se manifestar. O final disso tudo não poderia ser outro: as três manifestações se fizeram presentes na formação do símbolo da não violência. |