A participação na Marcha superou as expectativas, já que o calor é muito fortenesa região pela manhã. Mas, às 7h30 já havia na concentração pelo menos 400 pessoas: grupos religiosos que fizeram uma única faixa (igrejas pela paz), grupos de jovens locais, SESI, e até um pelotão do exército que fez participou até o fim.
O evento teve difusão pela TV: canal 21 (entrevista na sexta pela manhã), no sábado entrevista para o jornal regional e, no domingo (dia do ato) entrevista para Rede Globo, TV Câmara e SBT. A Marcha começou na praça central da cidade, com um "aquecimento e alongamento" prévio, uma roda de abraços e depois uma caminhada de 1 km até a Praça Tori, inaugurada na comemoração dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil. Lá já havia um equipamento de som montado e uma mesa com flores para um culto ecumênico. Em seguida o prefeito juntamente os vereadores e secretariado assinaram o Protocolo de Hiroshima e sua adesão à Marcha. Logo após o fechamento, iniciou-se uma apresentação de Taikô (tambores japoneses) feita por um grupo muito jovem e muito especial (eles que se apresentaram para o imperador Hiroito quando esteve no Brasil). Foi uma coisa mágica estar embaixo daquele monumento e ouvir a explicação de um componente do grupo sobre a música de encerramento: "Esta música fala de uma árvore que foi cortada mas que a esperança renasceu de um broto e esta árvore renasceu e cresceu. Que esta Marcha seja como este broto" E iniciou a música com uma flauta, toques suaves no taikô e um movimento crescente, crescente, ritmico como o coração e que foi envolvendo a todos...e não houve quem não sentiu-se conectado com algo forte, potente que nos uniu numa única batida... |